Departamento de Cirurgia

O ensino baseado em simulação médica (SBME) tem se destacado como uma ferramenta educacional poderosa no treinamento de futuros médicos. No Departamento de Cirurgia da UFSC, essa metodologia é amplamente utilizada para preparar os estudantes de medicina para a prática clínica durante o internato médico. Com a simulação, os alunos têm a oportunidade de praticar procedimentos invasivos, exame clínico e reanimação cardiorrespiratória em um ambiente seguro e controlado, antes de enfrentarem a realidade da prática com pacientes.

O que é ensino baseado em simulação médica?

O ensino baseado em simulação médica (SBME) é uma metodologia educacional que utiliza dispositivos, cenários e técnicas simuladas para replicar situações da prática clínica. Ele permite que os alunos enfrentem problemas e desafios como se estivessem em um ambiente real, mas sem os riscos associados à prática em pacientes. A simulação pode incluir o uso de manequins de alta fidelidade, modelos anatômicos, simuladores de realidade virtual e pacientes padronizados.

Como a simulação ajuda os estudantes de medicina a aprender técnicas e procedimentos cirúrgicos?

A simulação médica permite que os estudantes pratiquem técnicas cirúrgicas e procedimentos médicos em um ambiente seguro. Essa prática aumenta a confiança, pois permite que os alunos repitam os processos e aprimorem suas habilidades motoras e cognitivas sem a pressão de estar diante de um paciente real. Além disso, a simulação fomenta o desenvolvimento do trabalho em equipe e o raciocínio clínico, ambos fundamentais na prática cirúrgica.

Quais são as vantagens da simulação antes da prática em pacientes?

A simulação oferece inúmeras vantagens, como:

•Segurança: Os estudantes podem praticar procedimentos complexos sem colocar pacientes em risco, o que eleva a segurança durante o aprendizado.

•Repetição: Os alunos podem repetir as técnicas várias vezes até adquirirem confiança e competência.

•Feedback imediato: Instrutores observam e fornecem feedback instantâneo, permitindo correções e melhorias rápidas.

•Redução do estresse: A simulação cria um ambiente seguro onde os erros são oportunidades de aprendizado, sem as consequências que ocorreriam em um cenário clínico real.

Como o estudante de medicina deve se preparar para o ensino baseado em simulação?

Para tirar o máximo proveito do ensino baseado em simulação, os estudantes devem:

•Estar bem preparados: É essencial estudar o conteúdo teórico relacionado aos cenários simulados.

•Manter uma mentalidade aberta: A simulação é um espaço para errar e aprender com os erros. Receber feedback é parte do processo.

•Colaborar com o time: Muitas simulações envolvem atividades em grupo, tornando a comunicação e o trabalho em equipe fundamentais.

•Praticar o raciocínio clínico: A simulação é uma excelente oportunidade para desenvolver a capacidade de tomar decisões em tempo real, aplicando o conhecimento teórico na prática.

No Departamento de Cirurgia da UFSC, a simulação desempenha um papel essencial na preparação dos estudantes para os desafios do internato médico, proporcionando um treinamento rigoroso e seguro em procedimentos invasivos, exame clínico e reanimação cardiorrespiratória.

O Departamento de Cirurgia da UFSC conta com um robusto programa de monitoria, que abrange várias disciplinas essenciais para a formação dos estudantes de medicina, como Anestesiologia, Cirurgia Geral, Cirurgia Vascular, Oftalmologia, Ortopedia, Técnica Operatória e Urologia. Mas afinal, o que é monitoria e como ela contribui para o aprendizado acadêmico? Vamos entender um pouco mais.

O que é monitoria?

Monitoria é uma atividade pedagógica e didática em que estudantes de graduação, sob a supervisão de professores, auxiliam no processo de ensino-aprendizagem. No caso do Departamento de Cirurgia, monitores atuam diretamente em disciplinas importantes para a formação médica, garantindo que tanto os alunos quanto os monitores aprimorem seus conhecimentos.

Quais são as funções de um monitor?

Os monitores desempenham diversas funções importantes:

•Elaboram, junto com o professor supervisor, um plano de atividades e cronograma de tarefas;

•Oferecem suporte pedagógico aos alunos, esclarecendo dúvidas e ajudando na realização de trabalhos;

•Ajudam na preparação de materiais didáticos e atividades práticas, principalmente nos laboratórios;

•Mantêm um registro contínuo de suas atividades, garantindo um acompanhamento eficaz do processo de ensino.

Por que a monitoria é uma oportunidade de aprimoramento acadêmico?

Participar da monitoria proporciona ao aluno a chance de aprofundar seus conhecimentos teóricos e práticos, além de desenvolver habilidades didáticas. Esse envolvimento ajuda a fomentar o interesse pela carreira docente, ao mesmo tempo que permite ao monitor contribuir para a melhoria do ensino nas disciplinas. No Departamento de Cirurgia, essa experiência enriquece o aprendizado e prepara os monitores para futuras responsabilidades na área médica.

Como os monitores contribuem para o aprendizado dos estudantes de medicina?

Os monitores têm um papel fundamental na jornada acadêmica dos alunos, oferecendo suporte individualizado àqueles que apresentam dificuldades e promovendo uma melhor compreensão dos conteúdos. No Departamento de Cirurgia, a atuação dos monitores nas disciplinas de Anestesiologia, Cirurgia Geral, Cirurgia Vascular, Oftalmologia, Ortopedia, Técnica Operatória e Urologia ajuda a garantir que os estudantes desenvolvam as habilidades práticas e teóricas necessárias para a profissão médica.

Essa é a monitoria em ação no Departamento de Cirurgia: uma ferramenta poderosa para a formação acadêmica e profissional dos futuros médicos!

O Departamento de Cirurgia da UFSC lidera atualmente 16 projetos de extensão universitária que visam integrar e prestar serviços à comunidade, tanto interna quanto externa à universidade. Esses projetos abrangem uma vasta gama de atividades, como a educação em saúde para o público leigo, ligas estudantis, uma incubadora de empreendedorismo e cooperativismo na área da saúde, além da produção de livros didáticos e materiais educativos para pacientes. Outras iniciativas incluem a avaliação de próteses ortopédicas e vasculares.

Um dos principais pilares desses projetos é a integração docente-assistencial, na qual professores do departamento atuam diretamente na assistência ambulatorial, diagnóstica e cirúrgica de pacientes atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago.

Os projetos de extensão do departamento contam com a participação ativa de alunos de graduação, servidores técnico-administrativos, médicos residentes e pós-graduandos. Muitos envolvem a colaboração de outros departamentos, reforçando o caráter interdisciplinar e transdisciplinar que caracteriza a formação médica da UFSC.

Essas ações refletem o compromisso do Departamento de Cirurgia com a concretização da visão da nossa universidade, promovendo uma sólida integração entre a academia e a comunidade.

Atualmente, o Departamento de Cirurgia está à frente de 14 projetos de pesquisa que abrangem uma ampla gama de temas, incluindo biomecânica de próteses ortopédicas, educação médica e cirurgia, neurológica e pediátrica, além de anestesiologia. Um dos pilares da nossa pesquisa é a interdisciplinaridade, com projetos desenvolvidos em colaboração com pesquisadores de outros centros da UFSC e de universidades parceiras. Esses esforços têm resultado em publicações em revistas de alto impacto, refletindo o compromisso do departamento com a excelência científica.

A pesquisa no departamento não apenas avança o conhecimento em diversas áreas, mas também envolve ativamente estudantes de graduação e pós-graduação, formando a próxima geração de profissionais e pesquisadores. Este é o Departamento de Cirurgia em ação, concretizando a visão de excelência acadêmica e científica da nossa universidade.